Saúde

Pediatra critica tentativa de atacar Programa Nacional de Imunizações

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Em resposta à decisão dos governadores de Minas Gerais, Romeu Zema, e Santa Catarina, Jorginho Mello, de deixar de exigir o cartão de vacinação para a matrícula escolar, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri, afirmou que essa exigência é uma oportunidade de ouro pra checar status vacinal dos alunos e orientar os pais.

O pediatra destacou que no Brasil nenhuma criança deixa de frequentar aula porque não está com o cartão de vacinação em dia.

Renato Kfouri lamentou o uso político do assunto e afirmou que as decisões dos governos de Minas e Santa Catarina tentam atacar a credibilidade do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

O especialista ainda reforçou que a vacinação é ato de cidadania e comprometimento com a coletividade.

Em texto publicado em seu site, a Fiocruz, destacou a importância da vacinação de crianças com a volta às aulas. O ambiente escolar, que reúne um grade número de crianças, propicia a transmissão de diversas doenças infectocontagiosas e a imunização vai protegê-las de grande parte delas.

Segundo a Organização Mundial da Saúde a imunização de crianças também  é  fundamental para ajudar no amadurecimento do sistema imunológico e proteger contra doenças graves.

O Programa Nacional de Imunizações foi criado em 1973 e oferta atualmente 17 vacinas para crianças, 7 para adolescentes, 4 para adultos e idosos e 3 para gestantes, além das doses contra a covid-19 e contra o vírus influenza.

O Estatuto da Criança e do Adolescente, definido por lei federal de 1990 prevê, a obrigatoriedade da vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias.

* Com informações da Agência Brasil.