Cultura
Prorrogadas até 10 de julho inscrições do Concurso de Histórias do Curta Vitória a Minas II
Quem nunca sonhou em transformar uma história em filme? Moradores de 22 municípios situados no entorno da Estrada de Ferro Vitória a Minas ganharam mais uma chance de enviar uma ou mais histórias, reais ou imaginárias, para o Concurso de Histórias do Curta Vitória a Minas II. O Instituto Marlin Azul prorrogou o prazo de inscrições até dia 10 de julho. Basta acessar o site www.curtavitoriaaminas.com.br, ler o regulamento, preencher a ficha de inscrição, anexar os documentos e a história.
Em sua segunda edição, o projeto quer possibilitar aos moradores das cidades que se desenvolveram ao longo da Estrada de Ferro Vitória a Minas a oportunidade de contar histórias e transformar em filme, registrando as memórias, os costumes, os hábitos, as lendas e as peculiaridades destas localidades, contribuindo para o fortalecimento territorial e comunitário.
Podem se inscrever moradores de Fundão, Ibiraçu, João Neiva, Colatina e Baixo Guandu, no Espírito Santo. Também podem participar moradores de Aimorés, Itueta, Resplendor, Conselheiro Pena, Tumiritinga, Governador Valadares, Periquito, Naque, Belo Oriente, Santana do Paraíso, Ipatinga, Coronel Fabriciano, Timóteo, Antônio Dias, João Monlevade, Nova Era e Bela Vista de Minas, em Minas Gerais.
O interessado deve ter acima de 18 anos, residir em uma das cidades indicadas, ter interesse em audiovisual, mesmo sem experiência anterior na área. Cada história deverá ter apenas um autor. No entanto, a mesma pessoa pode inscrever quantas histórias quiser, sendo que apenas uma delas poderá ser selecionada. A temática é livre e não precisa ser relacionada a histórias da ferrovia. Uma comissão integrada por profissionais de cinema escolherá dez histórias a partir de critérios como originalidade do texto e o interesse gerado pelo tema.
Formação, produção e difusão
Os autores selecionados participarão, no período de 13 a 28 de agosto, do Curso de Formação Básica sobre roteiro, direção, produção, fotografia, direção de arte, som, montagem, direito autoral, com a orientação de profissionais das áreas do cinema, televisão, jornalismo e história. As despesas com transporte, hospedagem, alimentação, equipamentos e serviços para participação nas oficinas serão custeadas pelo projeto.
E com o roteiro e os planos de produção e de filmagem em mãos, o autor voltará para a cidade de origem para gravar o filme com o suporte de equipamentos de captação de imagens e de som e a orientação de uma equipe de profissionais audiovisuais. Após as gravações, o autor partirá para a etapa de montagem tendo o acompanhamento de um editor e de um finalizador. As obras comporão um circuito de difusão com exibições abertas e gratuitas em telas de cinema montadas em ruas e praças das cidades participantes.
As ficções e documentários integrarão uma coletânea distribuída para os autores selecionados, instituições culturais e educativas dos municípios selecionados, secretarias municipais e estaduais de educação e cultura do Espírito Santo e Minas Gerais, bibliotecas públicas, pontos de cultura, cineclubes e universidades.