Aconteceu na tarde desta terça-feira (19), na Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam), a 120ª Reunião Ordinária do Conselho Municipal do Meio Ambiente (COMMA), com as presenças do presidente do COMMA e secretário da Semam, Aladim Cerqueira, representantes das secretarias de Planejamento, Orçamento e Gestão (Sempla), Desenvolvimento Econômico (Semde), Procuradoria-Geral (Proge), além da AMIP (Entidades Ambientais), INCAPER, ICMBio, Procon, Conspar, CDL, Associação Indígena e Setor Pecuário.
Cerqueira iniciou a reunião por videoconferência falando sobre os projetos remetidos pelo COMMA, como os de “Recuperação dos Manguezais dos Rios Piraquê-açu e Piraquê-mirim” e “Monitores Ambientais da Orla”. “Essas são duas ações que aguardam aprovação de captação de recursos do Fundo Municipal de Meio Ambiente, o que tem sido muito demandado pelas comunidades de catadores de caranguejo”, disse.
O projeto “Monitores Ambientais da Orla” foi apresentado pela AMIP, uma organização social bem estabelecida e organizada por estatuto. “A Semam está fazendo um convite a todas as organizações que queiram apresentar seus projetos. Estamos estruturando nossa secretaria, nossas políticas e querendo a participação cada vez mais ativa da sociedade. Por isso, estamos abertos a receber todas as solicitações de organizações, que são vistas com possibilidade de captar recursos e executar ações ambientais com benefícios públicos’, comentou.
O “Monitores Ambientais da Orla” foi aprovado pelo COMMA e está relacionado principalmente às demandas do verão, em função dos usuários das praias que ocupam de forma irregular as áreas de restinga, bem como o descarte de resíduos. “Isso está impactando nosso meio ambiente e está acima da nossa capacidade de fiscalização. Precisamos trabalhar com a conscientização das pessoas distribuindo informações e sacolas de coleta de lixo, por exemplo. Temos que fortalecer os vínculos com as comunidades, defendendo o meio ambiente sustentável”, explicou Cerqueira.
Com relação ao outro projeto aprovado, “Piraquê-Vivo”, objetiva a recuperação das florestas de manguezal afetadas no evento climático de 2015, no estuário dos rios Piraquê-Açú e Piraquê-Mirim, buscando a valorização e o fortalecimento da participação das comunidades tradicionais e dos povos indígenas residentes no entorno dos manguezais, com recuperação e preservação do ecossistema.
Seu público-alvo envolve a Associação de Pescadores “Projeto Piraquê Vivo”, atuante no território da RDSM Açú e Piraquê-Mirim, atendendo 60 pescadores envolvidos que são indicados pela instituição selecionada. O projeto conta com as parcerias da Suzano SA e UFES (Universidade Federal do Espírito Santo).