Passagens de ônibus mais caras em Aracruz

As passagens do transporte coletivo de Aracruz estarão mais caras a partir do próximo dia 27 de maio. O aumento vale para as empresas Expresso Aracruz e Cordial, conforme decreto municipal Nº 39.747 da Secretaria Municipal de Transportes - Setrans.
 

De acordo com, a Secretaria, o reajuste da tarifa de ônibus foi feito dentro do que estabelece o contrato de concessão, assinado em 2013, que prevê aumento anual e que não vem acontecendo há 2 anos.

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Uma comissão técnica, nomeada a pedido do prefeito Dr. Coutinho levantou todas as informações do contrato e em discussão com o Conselho Municipal de Transportes Terrestres (COMTRAT) verificaram uma defasagem de 61%, entretanto, o reajusto aprovado foi de 9,98% distrital e 19,1% urbano (Sede).
 

O secretário da Setrans , Almir Vianna, falou sobre a discussão do reajuste.
“Durante as negociações as empresas solicitaram um percentual bem maior nas tarifas informando que não estariam mais conseguindo suportar as despesas com o atual valor da passagem que está defasado, principalmente nesse período de pandemia, onde a demanda de passageiros chegou a diminuir cerca de 80% quando comparada ao número de usuários antes da Covid-19, e ao aumento dos insumos, como combustível”.
 

O secretário explica que a prefeitura tem trabalhado para amenizar os impactos causados pela pandemia que afetaram a vida do aracruzense, entre eles o transporte público.

“Já conversamos com as empresas e estamos aumentando os horários e as linhas de ônibus. Na Aldeia Indígena de Pau Brasil, atendendo ao pedido da comunidade, o ônibus passa a atender duas vezes por semana, a partir do início de junho. Para Vila do Riacho serão acrescentados seis horários, já para o distrito de Jacupemba serão mais sete horários e para o percurso São Marcos, Cohab e centro, serão acrescentados 15 horários. O aumento de horários significa mais conforto e dignidade para os usuários. Outros benefícios para os passageiros serão as melhorias a serem realizadas na Rodoviária com recursos do Fundo do Transporte (COMTRAT)”.
 

Almir Vianna disse que entende que neste período de pandemia os usuários já vêm sofrendo outros impactos, mas o reajuste é necessário para viabilização do sistema de transporte público e manutenção do contrato.
 

“Conseguimos que o reajuste ficasse muito abaixo do proposto pelas concessionárias de transporte coletivo. Entretanto, vale destacar que o poder público continuará fiscalizando e aplicando as sanções necessárias às empresas, objetivando uma melhor prestação do serviço a população.
 

Na última semana, após análise minuciosa da documentação e histórico das concessionárias, a procuradoria geral do município pleiteou ao Poder Judiciário a reavaliação de algumas decisões proferidas, por liminares, com o objetivo de garantir um transporte público de qualidade".