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Fibria promove treinamento para mais de 500 brigadistas da área florestal

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Trabalho é fundamental para evitar que focos de incêndio causem maiores danos às florestas

A Fibria concluiu, em dezembro, o treinamento anual de sua brigada de incêndio. Mais de 500 profissionais participaram da capacitação em 2015, cujo processo foi desenvolvido em duas etapas – conteúdo teórico conceitual e conteúdo prático. Essa ação é resultado da parceira técnica, de pesquisa e desenvolvimento de mais de 10 anos com a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), tendo como coordenador técnico o professor Nilton Fiedler. O treinamento foi ministrado pela Apires Consultoria Ambiental, empresa especializada no tema.

“Na parte teórica trabalhamos os princípios e dinâmicas de organização e desenvolvimento dos conhecimentos, habilidades e atitudes. Esse parâmetro define a competência das pessoas envolvidas nas ações de prevenção e combate a incêndios”, explicou Henrique Pires, instrutor especialista em combate a incêndios florestais.

Henrique destaca que o objetivo do curso é habilitar líderes e brigadistas a exercerem suas funções de forma integrada e mais eficiente nas situações de emergência envolvidas no combate aos incêndios florestais. “Os combates são ações realizadas de forma estratégica, por meio de métodos e técnicas, obedecendo ao fluxograma com definição das responsabilidades e funções nos três níveis de alerta que temos”, disse.

Assim que finalizado o treinamento, os brigadistas estão aptos a prevenir e combater os incêndios florestais e queimadas nas áreas de silvicultura e mosaico de preservação dos fragmentos remanescentes da Mata Atlântica dentro das áreas da Fibria.

“O trabalho dos brigadistas é fundamental para evitar que eventuais focos de incêndios se propaguem nas áreas florestais e causem perdas que podem levar décadas para serem revertidas”, comentou Edmilson Bitti, coordenador do Desenvolvimento Operacional Florestal ES e BA da Fibria.

O coordenador de Silvicultura da Fibria (Regional Aracruz), Guilherme Christo, observa que, além da abordagem prática, os treinamentos têm forte fundamentação teórica. “O conhecimento adquirido prepara as equipes para a melhor tomada de decisão durante o combate a incêndios florestais. Além disso, os participantes da capacitação passam a ser potenciais agentes de prevenção em suas respectivas comunidades”, finaliza.