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Conselho de Direito Humanos quer impugnação das eleições do Conselho Tutelar de Aracruz
As eleições do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Aracruz-CMDCA realizadas no último domingo, podem ser impugnadas a qualquer momento. Isso se a justiça aceitar o pedido feito pelo Conselho Estadual dos Direitos Humanos, através de sua representante Najara Hellen Clementino da Silva, que protocolou mandado de segurança junto ao Ministério Público da Vara da Infância e Juventude de Aracruz, solicitando investigação judicial eleitoral de abuso de poder econômico e violação das regras estabelecidas no edital e resolução do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente que poderiam ter ocorrido durante o processo que elegeu um total de dez conselheiros.
No documento, a representante dos Direitos Humanos também pede a suspensão de posse do candidato eleito em segundo lugar, Sidnei Bernardes, que segundo a denuncia teria cometido fraude no processo. Najara cita que a legislação dá margem á estipulação de outros requisitos como o comprovante de vinculação à causa da infância e juventude pelo período mínimo de um ano, que é exigido na capital.
A denunciante alega que no caso de Sidnei, esse vínculo com a causa teria sido legitimado pelo pastor Edson Castiglione afirmando que Sidney desenvolveu ações através de um projeto voltado a crianças em risco social, porém, ela alega achar estranho que o conselheiro eleito, sendo católico, tenha desenvolvido tal atividade em uma igreja evangélica, que ainda segundo Najara, não teria cadastro junto ao CMDCA.
Outra denúncia citada no documento, protocolado nesta terça feira (06), é de que Sidnei e seus apoiadores teriam praticado boca de urna, o que seria proibido no processo eleitoral.
Procurado por nossa reportagem, Sidnei Bernardes disse que ainda não tinha conhecimento do mandado de segurança e que, por enquanto, não vai se pronunciar sobre o assunto.
Bernardes foi eleito conselheiro para atuar na sede de Aracruz, sendo o segundo mais votado.