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1ª Marcha das Mulheres de Aracruz protesta pelo fim do feminicídio no Dia Nacional da Mulher
A 1ª Marcha das Mulheres de Aracruz teve concentração na Praça da Paz e percorreu todo o Centro de Aracruz
A Prefeitura de Aracruz por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Trabalho (SEMDS) e com organização do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDMA), realizou nesta terça-feira (30), quando é comemorado o Dia Nacional da Mulher, a 1ª Marcha das Mulheres. Cerca de 150 pessoas saíram da Praça da Paz em uma caminhada pelo centro de Aracruz, que teve como um dos temas principais a luta pelo fim da violência contra mulheres.
Diversos grupos femininos do município estiveram presentes na caminhada que percorreu pontos movimentados no centro de Aracruz, passando pela Avenida Venâncio Flores até a Praça Monsenhor Guilherme Schmitz. A 1ª Marcha das Mulheres Contra a Violência aconteceu em um momento em que questões ligadas ao feminismo estão em ascensão e principalmente diante de um cenário preocupante no Espírito Santo, que em 2019 bateu recorde em feminicídio.
De acordo com a secretária de Desenvolvimento Social e Trabalho, Rosilene Felipe dos Santos Matos, o evento faz parte de um movimento nacional que visa chamar atenção sobre o feminicídio, além de levar empoderamento e autoconfiança para as mulheres. Ela ainda ressalta que o primordial que essas mulheres buscam em todo o país é o respeito e igualdade.
“A intenção do movimento é fazer barulho e chamar atenção para os direitos das mulheres e mostrar como é importante que denunciem e busquem por eles. Hoje temos acompanhado na mídia inúmeros casos de feminicídio, e isso tem sido divulgado porque as mulheres têm buscado e lutado pelos seus direitos. Não queremos estar em um patamar superior, queremos igualdade, estamos todas juntas por uma sociedade de paz”, frisou a secretária.
Para a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Aracruz (CMDMA), Iracema Laranja Milagres, o principal objetivo com a Marcha das Mulheres é divulgar o trabalho que é realizado pelo conselho. “Quando a gente presencia ou fica sabendo de casos de violência, sempre orientamos a pessoa a procurar o conselho, ou saber dos seus direitos na delegacia da mulher. Muitas mulheres não sabem que existem esses lugares que podem dar total apoio a elas, que tem a liberdade de saber e de serem respeitadas”, disse.