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Polícia verifica cargas, mas paralisação de caminhoneiros continua na BR 101 em Ibiraçu 

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O anúncio do presidente Temer, de que haverá multas para caminhoneiros e proprietários de empresas, que incentivam a paralisação de seus funcionários, não intimidou os caminhoneiros de todo o País, que neste sábado permanecem nos postos em que encontravam ontem. Este á o 5º dia de paralisação da categoria, que protesta contra os sucessivos aumentos nos preços dos combustíveis. 
Em Ibiraçu, concentração de caminhoneiros ocorre no km 214 sul, no trevo de acesso à Rodovia ES 257, que liga Ibiraçu a Aracruz. No local, policiais militares verificaram as mercadorias dos caminhões parados no acostamentos e ás margens da rodovia, para saber se havia produtos de necessidades básicas, com ração animal e medicamentos, retidos no local. A ação contou com 04 viaturas. 

Fotos: Rodrigo Barbosa


Após constatarem a inexistência desse tipo de produto, os policiais permaneceram no local acompanhando o andamento da manifestação, que segue de forma pacífica, mantendo a pista liberada para a passagem de veículos de passeio e ônibus. 
Pela manhã, vários motoristas, que estavam com seus caminhões em outros pontos da BR, reforçaram o movimento em Ibiraçu, que vem recebendo apoio de muitas pessoas da cidade e região. 


 

Apesar de um acordo firmado na quinta-feira, entre o Governo Federal e algumas entidades que diziam representar os caminhoneiros, a categoria não aceitou o acordo e exige uma negociação com representantes dos caminhoneiros autônomos. 
No acordo de quinta-feira, o Governo se comprometeu a zerar a Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico – CIDE; reduzir em 10% o preço do diesel nas refinarias pelo período de 30 dias e, até o final do ano, não conceder novos reajuste no preço do diesel em intervalos menores do que 30 dias. 

 

A proposta foi insuficiente para fazer os caminhoneiros liberarem as rodovias e voltarem ao trabalho. Uma das principais reivindicações dos caminhoneiros, o corte do PIS/Cofins sobre o diesel e a gasolina, não foi atendido pelo governo.