Utilidade Pública
Completa um ano reencontro de família de Aracruz após 04 décadas
Há um ano duas irmãs de Aracruz tiveram uma enorme alegria ao serem encontradas pela terceira irmã com quem não tinham contato havia 40 anos. Dona Marli da Conceição saiu de Aracruz quando em 1976 quando tinha 26 anos de idade. Na ocasião, ela deixou em Aracruz a mãe Maria da Conceição, o padrasto conhecido como Napoleão e três irmãos, Nilton, Maria e Lacy da Conceição. Dona Marli mudou-se para o Estado de Rondônia e hoje vive na cidade de Chipinguaia, interior daquele Estado. Lá, Dona Marli construiu uma linda família, teve um total de 09 filhos, sendo 05 mulheres e 04 homens. (Na foto de capa: Lacy, Marli e Maria)
Foram 40 anos muito bem vividos, mas algo estava incompleto para Dona Marli e enorme a saudade da família que deixou em Aracruz. Já divorciada e aos 66 anos, Dona Marli encontrou em sua neta Émilie Pereira a disposição para ajudá-la a encontrar a família e a preencher esse vazio no coração.
Foi então que Émile entrou em contato com o Site Aracruz relatando toda a história de sua avó. Passadas quatro décadas, Dona Marli já não se lembrava do bairro onde morou em Aracruz e, se quer, sabia se a família ainda morava no município.
Após publicada a matéria contando a história, foi uma questão de pouco tempo para que o sonho de D. Marli se tornasse realidade. Solidários, seguidores do Site Aracruz curtiram, compartilharam, comentaram e no mesmo dia da publicação, que ultrapassou 63 mil visualizações, a família foi encontrada morando na Aldeia Irajá. Foi um momento de muita comemoração, tanto em Aracruz como em Rondônia.
Infelizmente, a mãe, o padrasto e o irmão de D Marli, falecidos, não puderam participar do grande reencontro ocorrido em dezembro. Após 40 anos, D. Marli chegou a Aracruz no dia 16 de dezembro para passar o natal com a família. Lacy, que mora no Rio de Janeiro, fez questão de vir a Aracruz para o grande reencontro. Foram dez dias de muita alegria.
“Foi maravilhoso reencontrar minhas irmãs, chorar de alegria, pular, rever minhas tias e conhecer tantos sobrinhos. Passeamos muito, fomos à praia e nos divertimos muito. Só faltou comer caranguejo, disse sorridente. Hoje temos mantido muito contato e, se as condições permitissem, nos veríamos mais vezes” concluiu D. Marli.
Agora D. Marli deseja receber a visita das irmãs para que elas conheçam o restante da família em Rondônia.