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Polícia faz varredura na casa do suspeito de assassinar irmãos em ibiraçu

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A Polícia Militar esteve, na manhã desta sexta-feira (21), na casa onde morava o técnico em eletrônico Renato Bragunci, que segundo a Polícia Civil, confessou o assassinato dos irmãos Lucas e Luérick Martha Cera ocorrido no último dia 12 de julho.

De acordo com a própria Polícia Militar, a visita ao imóvel, que fica no Bairro Bela Vista, em Ibiraçu, foi uma ação preventiva, já que após a divulgação da confissão do suspeito, populares poderiam protestar depredando o imóvel como ocorreu no dia da prisão do suspeito, quando atearam fogo na eletrônica onde ele trabalhava.

Veja também: Técnico em eletrônica confessa assassinato de irmão em Ibiraçu

Foto de celular: Rodrigo Barbosa

Na residência, os militares aproveitaram a ocasião para realizarem uma varredura à procura de novas provas que pudessem ser anexadas ao inquérito, porém, segundo a PM, nenhuma outra prova foi encontrada no local. No quintal da residência, a polícia já havia encontrado dois relógios pertencentes às vítimas e um cordão de ouro que era do pai dos jovens. Os objetos foram subtraídos na ocasião em que os jovens foram assassinados. Os celulares das vítimas, assim como o hd que armazenava as imagens das câmeras de segurança, foram destruídos pelo autor para não deixar rastros.  

De acordo com o titular da PC em Ibiraçu, delegado Fabiano Alves Azevedo Melo, apesar da confissão as investigações continuam. “Ainda temos mais de 20 dias para investigar se as informações passadas pelo suspeito são verdadeiras e encerrar o inquérito, disse o delegado ao Site Aracruz.

Perguntado se o crime poderia mesmo ter sido cometido sem a ajuda de comparsas, Azevedo respondeu que o suspeito costumava mentir dizendo que era policial civil aposentado e que ao fingir estar armado pode realmente ter assustado os jovens, que não ofereceram resistência. A suposta arma de fogo era, na verdade, um simulacro (arma falsa).

Renato Bragunci permanece preso no Centro de Detenção Provisória de Aracruz. Pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte) ele pode pegar uma pena de 20 a 30 anos.