Política
Vereadores de Aracruz criticam Governo do Estado por não envio da Força Nacinal
Durante sessão realizada na noite desta quinta-feira (16), vereadores de Aracruz fizeram várias críticas ao governo estadual e se disseram enganados após não terem cumprida a promessa de que Aracruz receberia homens da Força Nacional e do Exército até o último domingo (12). A promessa teria sido feita pelo assessor especial do Governo do Estado, Robson Leite, após receber um grupo de vereadores de Aracruz, no Palácio Anchieta.
O objetivo dos vereadores era tentar dar maior tranqüilidade aos moradores de Aracruz com a presença de homens do Exercido ou da Força Nacional de segurança. Em Aracruz, moradores têm vivido com insegurança desde o início do movimento das mulheres e amigos dos policiais militares, que impede o trabalho da corporação em todo o estado.
Da sede do governo, os vereadores voltaram animados após obterem resposta positiva do assessor especial do governo do estado. A promessa de que a solução chegaria no último final de semana chegou a ser divulgada pelo Site Aracruz, mas ela não se concretizou.
Na sessão desta quinta-feira, a primeira a mostrar insatisfação foi vereadora Dileuza (PSB). “Nos sentimos-nos enganados de forma desrespeitosa. não fomos atendidos e não obtivemos nenhum retorno em relação a situação” disse a vereadora, referindo-se ao fato de nenhum homem da força nacional ter sido enviado para Aracruz, até o momento.
O presidente da Câmara, vereador Alcântaro Filho (Rede) também comentou a crise na segurança do Espírito Santo. “Nós não podemos mais esperar essa indefinição que paira nas ruas de ruas da cidade. Os nossos policiais merecem melhores condições de trabalho e nossa população merece segurança pública. Queremos a restituição integral da Polícia Militar no município ou a Força Nacional. A população, os comerciantes e nossas famílias não agüentam mais ficar a mercê da insegurança”, finalizou o presidente.
Através de nota enviada ao Site Aracruz, por sua assessoria de comunicação, o governo do estado informou que “o pleito foi encaminhado para o comando operacional, de responsabilidade das Forças Armadas, sob coordenação do General Katibe, que faz definições de onde os recursos militares serão aplicados".