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Chuva alaga residências em Barra do Riacho e empresas particulares dão apoio à comunidade

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O feriado de finados foi de muito transtorno para moradores do Distrito de Barra do Riacho, em Aracruz. Os maiores problemas ocorreram nas Ruas Mauro Cunha e Silvio Alexandre, na divisa dos Bairros São Pedro e Chic Chicz. A pancada de chuva começou a cair logo pela manhã alagando as ruas e invadindo cerca de trinta residências. Para evitar maiores prejuízos, moradores uniram forças para suspender móveis tirando-os do alcance da água.

Ao contrário do que se esperava a ajuda não chegou pelo poder público, mas sim pelas empresas Fibria e Julio Simões, que enviaram equipes ao local para ajudar no trabalho de atenção primária e lavagem das ruas após o escoamento da água. Quando representantes da prefeitura chegaram ao local, por volta das 13 horas, tudo já estava normalizado, informaram moradores.

Para Valdinei Tavares, presidente da Ong Amigos de Barra do Riacho, o velho problema deixaria de existir se a prefeitura tivesse construído uma galeria para escoamento da água pluvial. A obra, segundo Tavares, foi aprovada no orçamento participativo de 2015 para execução em 2016, mas a prefeitura não atendeu ao anseio da comunidade.

“O problema aqui se repete a cada ano. Todos já sabem que é comum os moradores daqui perderem seus móveis no mês de novembro ou dezembro e depois precisam gastar para substituí-los. Tem loja na cidade que já conta com essa vendas. Já que a prefeitura não realizou a obra da galeria, esperamos que ela faça o trabalho de desobstrução das bocas de lobo (bueiros) e do canal que desagua no Rio Riacho, que está galhos e colonhões atrapalhando a passagem da água. Esse trabalho deve ser feito com urgência. Ontem todos puderam ver a gravidade do problema e se tivermos uma chuva mais forte poderemos ter pessoas desalojadas”, disse Tavares.

A comunidade se mostrou preocupada com o tempo fechado e a ameaça de mais chuvas nesta quinta feira (03).

Procurada por nossa reportagem, a assessoria de comunicação da prefeitura não se pronunciou sobre a demora no atendimento à comunidade e a não execução da obra da galeria aprovada no orçamento participativo.