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Prefeitura não decide e João Neiva poderá ficar seis meses sem carro fumacê

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Em plena época em que o mosquito Aedes Aegypti é tido como um dos principais inimigos da saúde do brasileiro, no município de João Neiva ele parece não preocupar a atual administração, e a população poderá ficar até 120 dias sem contar com o carro fumaçê no combate ao transmissor da dengue, zica e febre chikungunya.

O motivo é que a prefeitura não conseguiu aprovar um projeto enviado à câmara, que permitiria ao executivo pagar aos agentes de saúde pela execução do serviço.

O projeto foi enviado á câmara duas vezes. Na primeira delas, os vereadores detectaram erros e o projeto foi retirado de pauta para que a prefeitura fizesse as devidas modificações.

Na última sexta feira, último dia para que o projeto pudesse ser aprovado, a Câmara Municipal chegou a realizar uma sessão extraordinária somente para votar o projeto, mas novamente os vereadores observaram a necessidade de se fazer alguns ajustes. Mesmo assim, todos os onze vereadores aceitaram que as correções fossem feitas naquele momento e o projeto, já modificado, foi então levado à casa do prefeito Romero Gobbo Fiqueiredo para que ele assinasse e a votação pudesse acontecer ainda naquele dia. Para a surpresa de todos, o prefeito Romero não assinou o projeto modificado e o prazo para a contratação do serviço foi perdido.

Segundo a Lei nº 9.504/1997, que estabelece normas para as eleições, as prefeituras ficam proibidas de nomear, contratar ou, de qualquer forma, admitir pessoas nos três meses que antecedem as eleições até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade.

A reportagem do Site Aracruz tentou esclarecer os motivos que levaram o prefeito a não assinar as modificações no projeto, mas a assessoria de comunicação na respondeu aos nossos questionamentos.