Cultura

Exposição mostra floresta, produtores, indígenas e realidade dos pescadores de Barra do Riacho

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Mostra com fotos de Araquém Alcântara e vídeos em 360º de realidade virtual pode ser visitada até o dia 30 de julho, na Sesi Arte Galeria, na sede da Federação das Indústrias do Espírito Santo, em Vitória (ES)

 

Os capixabas têm até o dia 30 de julho para visitar a exposição multimídia que retrata a floresta plantada sob um novo ponto de vista. Em cartaz no Sesi Arte Galeria, a mostra interativa “A Floresta sob um Novo Prisma” fica aberta de terça a domingo, de 8 às 19 horas. Gratuita, ela reúne fotos de Araquém Alcântara, reconhecido como um dos principais fotógrafos de natureza no Brasil, e vídeos em 360º de realidade virtual. A iniciativa é da Fibria, empresa líder mundial na produção de celulose de eucalipto.

 

A Mata Atlântica, as aves, os mamíferos, as comunidades tradicionais e os produtores rurais são algumas das estrelas de uma exposição. Para registrar as imagens, Araquém Alcântara percorreu aproximadamente 5 mil quilômetros, entre as montanhas capixabas e o litoral do extremo Sul da Bahia, passando pelas tribos indígenas de Aracruz e pela realidade dos pescadores de Barra do Riacho

 

A mostra faz parte das celebrações dos 50 anos de operação da Fibria no Espírito Santo. Ao todo, foram selecionadas 40 fotografias, registradas em 12 municípios capixabas e quatro baianos. “Esse projeto mostra como o território sob influência da atividade da Fibria é conectado e possui uma ligação sistêmica entre regiões, comunidades tradicionais, empresa e o meio ambiente. Essa conexão valoriza a diversidade, o diálogo, a construção conjunta, a parceria e a pluralidade que habita os territórios capixaba e do extremo sul da Bahia”, diz o presidente da Fibria, Marcelo Castelli.

 

Além de belas fotos, outra novidade da exposição são os vídeos em 360º, em realidade virtual (VR). Um jipe cenográfico leva os visitantes, que têm à disposição óculos com tecnologia VR de última geração, para uma experiência virtual que possibilita acompanhar, em uma imersão quase real, atividades como a retirada de favos de mel de colmeias em florestas de eucalipto, o plantio de mudas nativas de Mata Atlântica e a produção de alimentos por parte de agricultores familiares, entre outras experiências. Um detalhe da exposição é a interação que o visitante pode ter com algumas fotos.

 

Cinco imagens da mostra têm suas histórias aprofundadas por meio de vídeos narrados pelos próprios protagonistas da foto. As fotos da mostra também foram reunidas em um catálogo, com 20 fotos adicionais não publicadas na exposição, cujo prefácio é do jornalista e acadêmico José Antônio Martinuzzo, professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). A publicação está disponível na exposição para os visitantes em um totem com tela touch.

 

Todas as estruturas da iniciativa, incluindo as de sustentação das fotos, que são inspiradas em figuras prismáticas, são feitas em madeira de eucalipto produzida a partir de plantios 100% renováveis.

 

Acessibilidade para deficientes visuais

A mostra fotográfica tem outra particularidade: três fotos expostas contam com a técnica de audiodescrição, que possibilita que pessoas com deficiência visual possam interagir com as imagens. O trabalho foi desenvolvido pela audiodescritora Letícia Schwartz, que tem vasta experiência no desenvolvimento desse tipo de conteúdo.